Grupo Teatro Compacto: Bem vindo!

sábado, 16 de janeiro de 2010

Bem vindo!

Inauguramos aqui o blog do grupo "Teatro Compacto"!
Aqui você encontrará informações gerais sobre o mesmo, inclusive de notícias, textos etc. que inspiram o trabalho do grupo.
Sigam, participem e ajudem a promover o teatro cearense!
Abraços.

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Histórico

O Grupo TEATRO COMPACTO nasceu do desejo de alguns formandos do Curso Princípios Básicos de Teatro, turma 2008 tarde, em dar continuidade ao espetáculo “Astigmatismo” e buscar novas pesquisas no campo das artes cênicas, com o propósito de trazer à cena teatral montagens voltadas para o público infanto-juvenil, com estéticas que favorecessem aos atores explorarem todo seu potencial artístico a partir de cada parte do corpo.

O grupo estreou “Astigmatismo” em dezembro de 2008, na Sala de Teatro Nadir Papi Sabóia, no anexo do Theatro José de Alencar na cidade de Fortaleza. Em seguida, participou como convidado do III Festival BNB das Artes Cênicas no Centro Cultural Banco do Nordeste em Fortaleza, no mês de março deste ano. Retornou mais duas vezes à Sala de Teatro Nadir Papi Sabóia, em março e junho de 2009, e fechou a temporada de 2009 no Teatro Morro do Ouro, no anexo do Theatro José de Alencar, ficando em cartaz nos meses de agosto, novembro e dezembro. Já em 2010, o espetáculo abriu a programação do 1º centenário do TJA, estando em cartaz no Teatro Morro do Ouro em janeiro e fevereiro.

Astigmatismo foi o primeiro espetáculo acessível à comunidade de deficientes visuais no Ceará, por meio da audiodescrição. Esta iniciativa foi uma parceria do Theatro José de Alencar, Governo do Estado do Ceará através da Secretaria da Cultura, Grupo Teatro Compacto, Grupo LEAD – Legendagem e Audiodescrição e Universidade Estadual do Ceará.

O grupo foi vencedor com “Astigmatismo” do Prêmio Balaio Destaques do Ano 2008 - Melhor Direção, sob a batuta de João Andrade Joca.

Release: Astigmatismo

Astigmatismo é uma perturbação visual, cujo sintoma mais comum é a visão desfocada. A partir deste conceito, a montagem estabelece um paralelo entre este sintoma e várias disfunções verificadas na sociedade contemporânea, relacionadas às práticas de consumo, à diversidade sexual, ao individualismo, à religiosidade e à sexualidade.

Atualmente, seduzido pela mídia, o ser humano segue padrões estéticos e comportamentais que são empurrados goela abaixo, dificultando a convivência em comunidade e fazendo sucumbir o espírito da coletividade.

Em cena, os atores refletem sobre uma sociedade mais justa, igualitária e respeitosa às diferenças pessoais, sociais e culturais.

"Atores somos todos nós, e cidadão não é aquele que vive em sociedade:
é aquele que a transforma."
(Augusto Boal)

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